sábado, 15 de agosto de 2009

IMPORTANTE: Entrega das obras para Vernissage Brasília 2009

Artist@as queridos,

Por favor entreguem as obras de vocês no dia 20 de agosto, quinta-feira próxima, no Tryp Park Meliá Hotel, SHS Quadra 6 - Bloco F Setor Hoteleiro Sul. Brasília – DF.

A equipe do Vernissage Brasília 2009 estará recebendo as obras de vocês das 20h:30 às 22h:00, por orientação da gerência do hotel. Vocês devem entrar pela garangem subterrânea e informar que vieram trazer obras para um evento, para não pagarem estacionamento. Procurem a área de descarga no estacionamento. Alguém da equipe estará lá para orientá-los.

Aguardo todos!! É muito importante que entreguem as obras na quinta a noite, na sexta trabalharemos exclusivamente no estudo e montagem da exposição, sob orientação do professor Moreira Azevedo, Flavita Obino e Celina Ribeiro.

Obrigada, Lorena Ferraz C. Gonaçlves.


vejam mapa:

OU

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Perfil da artista Rafaela Marques

Rafaela Marques nasceu em Montevidéu, no Uruguai. Formou-se em psicologia em Brasília no UniCEUB e, durante o curso, estudou um semestre em Barcelona, na Espanha.

Rafaela começou a pintar com 15 anos de idade de maneira autodidata. A artista usa seus conhecimentos na área de psicologia para retratar as relações humanas em seus quadros, buscando, em cada obra, provocar no observador uma reflexão sobre as formas de sofrimento.
Rafaela Marques se interessa pela interação entre os meios interno e externo dos personagens que cria para seus quadros. Sua principal temática são o corpo humano e o medo. A artista fará sua primeira exposição no Vernissage Brasília 2009.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Perfil da artista Flávia Obino Boeckel

Flávia Obino, de família gaúcha, nasceu no Rio de Janeiro. Formou-se em Direito e Música na UFRJ, em Biblioteconomia na UnB, fez cursos de pintura e escultura em Brasília e no Rio, também é formada em Arts and Sciences nos Estados Unidos e tem título de Master em Public Affairs & Political Science em SUNYA de Nova York.

Flavita, como gosta de ser chamada, trabalha com artes desde os 12 anos de idade motivada pela curiosidade e amor a essa área. Foi muito influenciada pela mãe, pianista, que incentivou seus talentos e sua paixão pela arte. Flávia gosta de ser artista sem discriminar tendências, linguagens ou estilos explorando todas as áreas das artes plásticas e visuais. Ela fez diversas exposições nacionais e internacionais desde 1973 sendo premiada em algumas oportunidades. Mais informações podem ser encontradas no site oficial da artista: www.arteflavita.com

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Perfil da artista Cassia Arcoverde

Cassia Arcoverde nasceu em São Paulo, mas se considera uma paulista-brasiliense. Formou-se em Letras na UnB e em Artes Plásticas na FBT, além disso, fez vários outros cursos na área artística. Seu interesse pelo assunto, segundo ela, existe desde que se conhece por gente. Cássia foi motivada pela convivência com pessoas amantes do meio artístico e pela oportunidade de participar de várias oficinas de teatro e artes em geral desde a infância. Para a artista seu grande incentivador nas artes plásticas foi Vicente de Soza.

Sua temática atual é o abstrato contemporâneo. Cássia se encantou pela encáustica (desde sua manufatura até os múltiplos efeitos de sua plasticidade). A artista define a técnica como o atual veículo de sua expressão artística pela estrutura e temperatura transformadas em matéria.

“Cássia Arcoverde possui inata alma de artista que, aliada a técnica pictórica, cria momentos de rara beleza, que se sobrepujam na sua atual fase em encáustica, denotando extrema sensibilidade ás cores e às formas abstratas” declarou sobre ela Fábio Porchat (presidente do Conselho da Academia Brasileira de Arte, Cultura e História, diretor da Academia Latino-Americana da Arte e curador da Casa de Fazenda do Morumbi).

Para Vera Simões (produtora cultural e crítica de arte em São Paulo) Cássia Arcoverde “trabalha mesclando pesquisas em uma composição de linguagem contemporânea, na qual, utilizando o recurso da encáustica, obtém resultados capazes de assegurar seu amadurecimento como artista, senhora de uma linguagem própria e dominante”.

A artista já participou de dezenas de exposições nacionais e internacionais, individuais e coletivas dentre elas “Máscaras Príncipescas” – para o baile da peça O Fantasma da Ópera- Modelagem-Cultura e moda em 2006, X Salão de Artes Plásticas Brasil/ Uruguai comemorativo aos 100 anos da cidade de Punta Del Est e dos 10 anos de Conrad Resort e Cassino em 2007, III Panorama Brasília de Artes visuais em 2009. Cássia já foi premiada em várias oportunidades, a mais recente em 2008 ganhando Medalha de Ouro e Troféu Comemorativo São Paulo - 454 anos na Casa Da Fazenda do Morumbi.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Obras de Malu Perlingeiro

Aqui vocês conferem duas obras da artisa Malu Perlingeiro que já teve seu perfil postado no blog do Vernissage Brasília 2009. Confiram muito mais no evento. Aguardem.




Entrevista com Celina Leite Ribeiro

Entrevista com Celina Leite Ribeiro, dona da Art&Art Galeria

Vernissage Brasília 2009: Você tem galeria e mexe com arte há mais de 20 anos. Me conte um pouco da sua trajetória e sua relação com o mundo das artes.
Celina Ribeiro: A coisa começou muito por acaso. Eu escrevia pra um jornal na cidade de Santos que era distribuído aos domingos. Eu fazia toda a parte de arte, entretenimento, cinema, teatro. Fazia muitas entrevistas com os artistas nas exposições de arte. Acabei me apaixonando pela arte. Fui morar em São Paulo e trabalhar na assessoria da Caixa Econômica. Escrevia para o jornalzinho interno e fazia entrevistas com os artistas que expunham em algumas agências da Caixa. Quando mudei para Brasília, resolvi abrir uma galeria de arte. Eu era autodidata, estudava arte, lia muito sobre o assunto, e era uma paixão. Era uma coisa que me fazia muito bem e continua fazendo muito bem até hoje. Me dá muita alegria, muita esperança de um mundo melhor.

VB09: Brasília, mesmo sendo uma cidade jovem, já produz boa arte?
CR: Há talentos incríveis, a arte evoluiu de uma maneira muito rápida nesses 20 anos. Existe uma identidade dos artistas de Brasília. É uma coisa mais terra, mais rústica, cores quentes. Você reconhece a obra, a cidade já tem uma linguagem própria na arte. É uma coisa inconsciente que está nas pessoas, nos artistas.

VB09: Em uma entrevista, você disse que para viver de arte é preciso estudar. Por quê?
CR: A arte pode existir como um dom natural que a pessoa tem, mas a grande maioria precisa dar um alimento a esse dom, porque se ele não for alimentado, pode estagnar. Não há necessidade de ser um estudo sistemático. Se você não tem pendor para estudar os expressionistas, por que não estuda os impressionistas? Não há necessidade de estudar a fundo toda a arte, você pode se dirigir para aquela que goste mais. Mas, para isso, é preciso conhecer. Quanto mais você educa seu olhar, vai mudando seus parâmetros, seus gostos, vai se refinando.

VB09: Qual a importância de uma galeria como a sua no cenário artístico de Brasília?
CR: Eu tenho uma galeria de médio porte. Não tenho nenhuma pretensão de mostrar uma arte elitista, meu papel não é esse. Minha função é escolher arte de qualidade, de todos os padrões, do contemporâneo ao clássico, um impressionista... Eu absorvo tudo, desde que tenha um padrão mínimo de qualidade. Não importa se o artista tem formação acadêmica ou se não tem, importa a qualidade da obra.

VB09: Como você avalia o interesse por arte em Brasília?
CR: Há 20 anos atrás, quando comecei, as pessoas me pediam muito para combinar (as obras) com o que tinham em casa, eu ficava até meio brava com isso. Mas eu percebo que o brasileiro não tem culpa disso, porque a nossa formação não é essa de ir a museus, freqüentar galerias, estudar artes. De uns tempos pra cá, isso mudou radicalmente. Hoje em dia, as pessoas já sabem o que é arte. Você não vai tirar um Picasso da parede porque ele não é da cor do seu sofá. É melhor tirar o sofá e deixar o Picasso reinar sozinho, porque o sofá é feito em série, não é uma coisa artística, e aquela obra de arte é única.

VB09: Qual a relação da Art&Art Galeria com o Vernissage Brasília 2009?
CR: A Lorena (Ferraz, organizadora do evento) nos procurou para que a gente a ajudasse com o Vernissage. Nós vimos a relação de artistas e acrescentamos alguns à lista dela, que achamos que daria uma representação muito boa. É uma iniciativa muito interessante. Ela é uma menina nova que tem um talento incrível para eventos, que esta fazendo tudo muito profissionalizado, a gente só pode apoiar e aplaudir.

domingo, 9 de agosto de 2009

Entrevista com Flavita Boeckel



Entrevista com Flavita Boeckel, presidente da Associação Candanga de Artistas Visuais (ACAV)


Vernissage Brasília 2009: Depois de toda sua formação artística musical, você enveredou para as artes pictóricas. Por quê?
Flavita Obino: Depois que a mamãe morreu, ficou muito difícil para mim voltar a tocar (Flavita é filha da pianista Nise Obino). Até vendi o piano. A música, de todas as artes, é a mais completa. Para não me afastar completamente das artes, comecei a pintar.

VB09: Você já morou, por vários anos, na Europa e nos EUA. Como essas experiências te influenciaram?
FO: Morar no exterior dá uma visão muito boa, abre sua cabeça. Sempre digo para os meus filhos que a geografia e historia a gente aprende melhor viajando. A gente estudava várias línguas, para poder nos comunicar melhor. Nós íamos a museus, freqüentávamos vários locais onde realmente se vive a arte, ateliês de artistas. Era muito bom.

VB09: Você, como uma artista renomada, acha que é difícil viver de arte?
FO: Muito. Conheço uns poucos casos, como Glênio Bianchetti, o Lourenço de Bem, que vive da arte e das aulas que dá, o Omar Franco, o Darlan Rosa. Eu tenho meu salário de aposentada.

VB09: Quem faz parte da ACAV atualmente?
FO: Nós temos agora 115 artistas, em 2 meses de existência. Há um rigor muito grande na aceitação dos que vão se filiar. Senti a repercussão do movimento por parte dos formandos da UnB. Então, eu disse: “Vamos juntar forças, porque vocês têm o sangue jovem, a arte contemporânea mais latente, e nós somos a turma velha. Vamos unir forças, nossa experiência com a juventude de vocês e vamos lutar contra o inconformismo, contra a injustiça, contra o preconceito.” A nossa associação está florescendo. Já fomos a várias exposições aqui, em São Paulo e outros estados.

VB09: Qual a missão da Associação?
FO: A ACAV tem a missão de tomar conhecimento de tudo o que esta acontecendo, de participar. Já temos CNPJ, que permite que partamos p a organização de uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público). Fiz questão de botar no estatuto coisa típicas dos Direitos Humanos, a questão ambiental, sustentabilidade. Nós orientamos os artistas a não usarem materiais tóxicos, porque se eles usam e ensinam os alunos a usar, estão espalhando uma coisa que deve ser substituída.

VB09: A ACAV tem de lutar por mais investimentos em arte?
FO: Sempre que há alguma reunião na FUNARTE, estamos presentes exigindo investimentos. Por que investir milhares de reais para uma pessoa quando esse dinheiro pode ser destinado a vários projetos? Prestígio político?Não se justifica.

VB09: Qual a relação da ACAV com o Vernissage Brasília 2009?
FO: A Paula Marques e a Lorena Ferraz (organizadoras e curadoras do evento) entraram em contato com a gente para que indicássemos e selecionássemos um grupo de artistas que em interesse na comercialização das suas obras. Ninguém vive se não tiver um retorno, naturalmente, mas há um outro lado, que nós temos que estimular acima de tudo, que é a arte pela arte.