quarta-feira, 24 de março de 2010

À Deriva




Brasília, março de 2010.





O Atelier 27, coordenado pelo artista plástico Marco Aurélio Tavares (Lelo), abre, no dia 07 de abril, Exposição de Arte Contemporânea: À Deriva. O trabalho, produto de experimentação coletiva dos artistas do Atelier, tem como objetivo compartilhar a vivência da arte produzida em grupo, bem como causar um sentimento de pertencimento no contato com a produção, numa lógica de "creative commons".
No intuito de universalizar o acesso e promover a cultura, o Atelier 27 convida escolas do DF para levar seus alunos e professores a prestigiar e vivenciar a experiência artística pretendida. Acreditamos na importância da arte para a formação cultural e o pleno desenvolvimento humano. A participação das escolas neste projeto é sugestão de uma atividade de extensão positiva.

À Deriva
Exposição de Arte Contemporânea
Ateliê 27 . Condomínio Mansões Itaipu . Casa 27G . Lago Sul
contato 9973-8886 ou 9995-3381
lorenafcg@yahoo.com.br

Vernissage: 07 de abril, 19hs
Exposição de 8 a 25 de abril . De 10h às 18h

Exposição virtual: http://www.flickr.com/atelier27




Artistas:
Angélica Kato . Antônio Joffily . Cida Uessugui . Cristina Koslowski . Gaída Cortes . Gilma Araújo . Inês Maria . José Carlos Menezes . Kátia Pereira . Lelo . Liana d’Abreu . Liana Kitsuta . Luci Costa . Márcia Bandeira . Marie de Bodet . Selma Guimarães . Sônia Motta . Viviane Quintas

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Oficinas de arte: quer se inserir no mundo das artes? Essa é a sua OPORTUNIDADE!

O Centro de Artes abre inscrições para oficinas de iniciação nas seguintes modalidades artísticas: mosaico, desenho e pintura. Os mini-cursos começam no dia 26/10/10 e vão até 15/12/2009. Os interessados devem entrar em contato no telefone 61 3273-8596 ou através do e-mail: vernissagebrasilia2009@gmail.com.

Investimento: R$ 540,00, que pode ser parcelado.

"Além do excelente preço você terá a orientação dos melhores mestres de Brasília, com currículo internacional."


 

Venha conferir!! Últimas vagas...

Informações gerais:

  1. - Tarde: das 14:00h às 17:00h

    - Noite: das 19:00h às 22:00h


 


 

OFICINA I: Mosaico


 

O que é?

Mosaico ou arte musiva é um embutido de pequenas peças de pedra ou de outros materiais (vidro, mármore, cerâmica ou conchas), formando determinado desenho. O objetivo do mosaico é preencher algum tipo de plano, como pisos e paredes, mas possui usos diversos.

A palavra "mosaico" tem origem na palavra grega
mouseîn, a mesma que deu origem à palavra música, que significa próprio das musas. É uma forma de arte decorativa milenar, que nos remete à época greco-romana, quando teve seu apogeu. Na sua elaboração foram utilizados diversos tipos de materiais e teve diferentes aplicações através dos tempos.



Mosaico romano

A técnica da arte musiva consiste na colocação de tesselas, que são pequenos fragmentos de pedras, como mármore e granito moldados com tagliolo e martellina, pedras semi-preciosas, pastilhas de vidro, seixos e outros materiais, sobre qualquer superfície. Nos dias de hoje, o mosaico ressurgiu, despertando grande interesse, sendo cada vez mais utilizado, artisticamente, na decoração de ambientes interiores e exteriores.


 

Objetivos:

- Levar o aluno a conhecer o mosaico e suas técnicas, o segredo que transforma um trabalho manual em uma obra de arte universal e única.

- Introduzir o aluno às técnicas originalíssimas e geniais dos mosaicistas de Roma e Bizancio.

- Mostrar as possibilidades atuais do mosaico e o lugar que, legitimamente, ocupa entre as outras manifestações da civilização figurativa contemporâea.


 

Informações gerais:

  1. Duração: 3 horas semanais, uma vez por semana
  2. Valor por aluno: R$ 540,00
  3. Número de aluno por oficina: 8 alunos
  4. Horário: três turnos – manhã: das 9:00h às 12:00h

    - Tarde: das 14:00h às 17:00h

    - Noite: das 19:00h às 22:00h


 


 


 

OFICINA II: Desenho



A representação do homem vitruviano, como imaginado por Leonardo da Vinci, é um dos desenhos mais conhecidos do mundo

O desenho envolve uma atitude do desenhista (o que poderia ser chamado de desígnio) em relação à realidade: o desenhista pode desejar imitar a sua realidade sensível, transformá-la ou criar uma nova realidade com as características próprias da bidimensionalidade ou, como no caso do desenho de perspectiva, a tridimensionalidade.


 

Objetivos:

- Levar o aluno a entender a importância do desenho para a arte, como base e suporte de todas as coisas: linhas, contornos, geometria e sensibilidade optica.

- Aprender como usar e explorar as linhas, como construir com elas as formas e como usar essas formas para exprimir o que queremos transmitir ou comunicar.

- Aprender noções de simetria e equlíbrio no desenho.


 

Informações gerais:

  1. Duração: 3 horas semanais, uma vez por semana
  2. Valor por aluno: R$ 540,00
  3. Número de aluno por oficina: 12 alunos
  4. Horário: três turnos – manhã: das 9:00h às 12:00h

    - Tarde: das 14:00h às 17:00h

    - Noite: das 19:00h às 22:00h


 


 

OFICINA III: Pintura

O que é?

A pintura refere-se genericamente à técnica de aplicar pigmento em forma líquida a uma superfície, a fim de colori-la, atribuindo-lhe matizes, tons e texturas.

Em um sentido mais específico, é a arte de pintar uma superfície, tais como papel, tela, ou uma parede (pintura mural ou de afrescos). A pintura a óleo é considerada por muitos como um dos suportes artísticos tradicionais mais importantes; muitas das obras de arte mais importantes do mundo, tais como a Mona Lisa, são pinturas a óleo.

Diferencia-se do desenho pelo uso dos pigmentos líquidos e do uso constante da cor, enquanto aquele apropria-se principalmente de materiais secos. No entanto, há controvérsias sobre essa definição de pintura. Com a variedade de experiências entre diferentes meios e o uso da tecnologia digital, a idéia de que pintura não precisa se limitar à aplicação do "pigmento em forma líquida" se fortalece. Atualmente o conceito de pintura pode ser ampliado para a representação visual através das cores. Mesmo assim, a definição tradicional de pintura não deve ser ignorada.


 

Objetivos:

- Compreender o que são as cores: luz, atmosfera e vida. Não se pode viver em um mundo preto e branco, sem cores. O mundo perderia o encanto.

- Fazer um estudo das cores e aprender a utilizá-las.

- Compreender que pintar não se limita a dar pinceladas de tinta em uma tela, mas sim saber utilizar as técnicas, os efeitos cromáticos, os suportes e a composição das cores. A pintura influencia sensibilidades, expressões e emoções.


 

Informações gerais:

  1. Duração: 3 horas semanais, uma vez por semana
  2. Valor por aluno: R$ 540,00
  3. Número de aluno por oficina: 12 alunos
  4. Horário: três turnos – manhã: das 9:00h às 12:00h

    - Tarde: das 14:00h às 17:00h

    - Noite: das 19:00h às 22:00h


 


 


 

domingo, 23 de agosto de 2009

Vernissage Brasília 2009 na reta final

Nessa tarde de domingo, entre os presentes no salão do Vernissage Brasília 2009 estava a artista Rosinha Nardini que veio prestigiar a exibição de dois de seus quadros (Geométrico e Geométrico II) e também admirar as obras de seus colegas na arte. Rosinha expressou seu forte gosto pela pintura e afirmou que apesar de todas as dificuldades, vale à pena investir e se dedicar a arte. Elogiando o Vernissage, a artista afirma que gostou muito da exposição e da qualidade e variedade das obras expostas.

Entre os visitantes, as esculturas de Marilda Morais e as esculturas em Terracota de Carlos Martins chamaram muita atenção. Cada obra do Vernissage é única e cativou o público de maneira diferente.


A artista Rafaela Marques também marcou presença com suas obras feitas usando técnica mista (Corpete e Corpete II). Rafaela gostou da experiência da exposição e das obras de outros artistas.

Hoje, o I Vernissage Brasília 2009 inicia sua reta final. A exposição que só ouviu elogios do público será encerrada às 22h00 deixando saudades e algumas obras vendidas. A curadora do evento, Lorena Ferraz, se orgulha e sente que o Vernissage cumpriu sua missão.

Confira mais fotos nos álbuns do Vernissage: http://picasaweb.google.com/vernissagebrasilia2009

Segundo dia de exposições na Vernissage Brasília 2009

A Vernissage Brasília 2009 adentrou no seu segundo dia de exposições com a ótima impressão deixada tanto pelo coquetel de abertura, na sexta à noite, quanto durante o dia de ontem (23/08).
Segundo Danilo Marinho, sociólogo e colaborador da exposição, a grande afluência de pessoas no primeiro dia da Vernissage Brasília 2009 mostrou que esta tem tudo para ser um grande sucesso. "Tivemos um número expressivo de pessoas, principalmente na sexta à noite", diz Marinho.
Danilo, colaborador e amigo da curadora do evento, Lorena Ferraz, também acrescenta que a Vernissage Brasília 2009 é um evento de artes inovador na cidade devido ao seu locamento: o salão de eventos do hotel Tryp Brasil 21, uma localidade de iniciativa privada, diferente da maioria das outras exposições de artes, que são sediadas em salões da iniciativa pública. "Isso é algo que tem de começar a ser feito aqui em Brasília, a circulação de arte na cidade não pode ficar presa à iniciativa pública. Os artistas tem de ser mais proativos ao mercado de arte", diz o sociólogo.
A Vernissage Brasília 2009 é um evento de arte com um conceito inovador na cidade. Sua proposta principal é uma maior diversificação, com obras de diversas escolas e perspectivas. Para ver algumas fotos da exposição e do coquetel de abertura, que foi realizado nessa última sexta, dia 21/08, clique aqui.

sábado, 22 de agosto de 2009

Começa a exposição do Vernissage Brasília 2009

Neste final de semana, acontece o Vernissage Brasília 2009, no hotel Tryp Meliá. O projeto é resultado da iniciativa de Lorena Ferraz, uma socióloga apaixonada pelas artes. O evento procura aproximar os artistas do mercado, além de oferecer um espaço para exposição de seus trabalhos. Depois de 4 meses de preparação, sensação de dever cumprido e muita expectativa na primeira manhã do evento.

No salão, pinturas e esculturas de 34 artistas são expostas junto à decoração de móveis de madeira rústicos oferecida pelo Armazém de Minas. Há nomes famosos e outros não tão conhecidos. A escolha das obras foi resultado de uma parceria da organizadora com o Centro de Artes de Brasília. O objetivo é agradar públicos diversos.

Por volta das 10h, chegam ao salão os primeiros visitantes do dia, Sônia Maria de Freitas e seu marido, ambos funcionários públicos aposentados. Eles gostam de arte e costumam visitar exposições. “É uma iniciativa bem interessante, Brasília precisa de eventos assim”, diz Sônia. O casal se encantou com as pinturas Geométricos de Rosa Nardini. .

O Vernissage oferece obras de arte para todos os gostos. Cada artista apresenta uma visão e um tipo de trabalho. As bonecas voadoras de Marilda Morais e as esculturas em terracota de Carlos Martins chamam a atenção. “Arte é como se fosse a digital da pessoa, a marca, algo que ela tem por dentro e coloca em sua obra”, define Juliana Carani, filha da artista Eliana Carani. No sábado e no domingo, são esperadas aproximadamente 200 pessoas por dia.

Coquetel de Abertura do Vernissage Brasília 2009

O Vernissage Brasília 2009 teve sua abertura na noite do dia 21 de agosto de 2009. O coquetel para recepção dos convidados foi realizado no salão de eventos do Tryp Brasil 21 da rede de hotéis Sol Meliá. No coquetel estavam presente os artistas expositores, políticos, embaixadores e figuras importantes de Brasília. Nos dias 22 e 23 o evento será aberto ao público.

Várias pessoas passaram pela sala de exposição e puderam apreciar obras dos mais diversos tipos. Pintura a óleo, esculturas, arte abstrata. “Gostei muito desse Vernissage. Ele tem um público diferente. São pessoas novas vendo meu trabalho e isso é interessante” afirmou o artista Lourenço de Bem. O gerente do hotel Meliá também mostrou satisfação com o público, “me surpreendeu a quantidade de gente, superou o esperado”.

Obras de diversos artistas que trabalham em Brasília estão em exposição. “Fazia muito tempo que não havia um evento desses que trouxesse um equilíbrio tão bom. Equilíbrio entre as obras e artistas selecionados. De modo geral, são todos bons” disse a artista Socorro Mota. Segundo a curadora Lorena Ferraz “é uma mistura de artistas mais e menos conhecidos, é uma iniciativa válida.”.

 As opiniões dos artistas expositores sobre o evento foram positivas. “Está ótimo. De acordo com o nível dos artistas eu já esperava” afirmou Gildred. Flavita Boeckel comentou que  “a idéia da Lorena (curadora) é inovadora. Ela soube fazer parcerias inteligentes, reunir a nata da arte de Brasília. Ficou de excelente nível”. Celina Ribeiro da Art&art Galeria disse que “o resultado foi maravilhoso. O vernissage é para as pessoas se interessarem pelas obras e estão todos gostando e elogiando”.

 Maria Pacca afirmou que “Esse Vernissage é uma experiência nova e interessante em Brasília, aproxima público e artista”. Essa aproximação era facilmente percebida. Os artistas estavam abertos a darem explicação sobre sua arte. Sergiomá conta que “sempre tem um pensamento, uma mensagem atrás de seus quadros”, algo para fazer as pessoas refletirem. Socorro Mota, apesar de ser uma “colorista”, optou por expor quadros mais escuros.

 Os artistas não estavam presentes ao coquetel apenas como expositores, estavam também como apreciadores de arte. Socorro Mota elogiou o trabalho da artista Marilda de Morais, “não entendo muito de esculturas, mas gostei imensamente”.  Maria Pacca disse que havia gostado de vários trabalhos, mas o que mais a chamou a atenção foram os quadros da Glória Navajas e do Lourenço de Bem.

 “Foram só elogios. Fico feliz com a satisfação do público.” comentou a curadora Lorena Ferraz ao final do coquetel.. “O Vernissage Brasília 2009 traz um novo conceito em vernissage. Ele é mais rápido, são apenas três dias, diferente das outras exposições que duram quase um mês. Encurtou o tempo e por isso é  moderno.”

Confira aqui as fotos do Coquetel de Abertura do Vernissage Brasília 2009.


sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Perfil do artista Carlos Martins

Carlos da Paz Martins nasceu em Teresina, cursou algum tempo de Artes Plásticas da UFPI, porém não concluiu o curso. Carlos trabalha com artes desde os 14 anos e hoje com 35 sua paixão pela arte continua a mesma motivada pelo mover de sua alma e da de todas as pessoas que suas obras possam tocar.
O artista já participou de exposições em Brasília na Embaixada da Espanha, no Shopping Pier 21; também já expões em São Paulo, São Luís, Teresina, Fortaleza e outros locais.

Perfil da artista Cristina Giacomet

Artista Plástica, formou-se na Faculdade Dulcina de Moraes em Artes Plásticas.
Natural do Rio de Janeiro, reside em Brasilia há 26 anos.
Participa do Atelier do Lourenço de Bem há 6 anos, mas já está no meio artístico desde 1992.
Cristina participa até hoje de várias exposições coletivas, já expôs juntamente com os artistas do Atelier Lourenço de Bem, no Teatro Nacional, Galeria Athos Bulcão e Espaço da 508 Sul.
Participante da I Mostra Internacional de Arte do Proyecto Sur, Espaço das Artes da Pró- Arte de Brasilia.
Foi homenageada com a Medalha Maria Ignês de Wit 2008 como Pintora Jovem Talento em Artes.
Seu estilo é moderno, contemporâneo, e neste estilo ela pode se expressar de acordo com o que sente no momento em que está pintando as telas. Suas abstrações, construídas com texturas, nos remete a um mundo independente e pictórico.

Perfil da artista Tereza Rosmo

Maria Tereza Ferreira Rosmo, nascida em Formosa, é formada em Arquitetura e Urbanismo pela UnB. Seu trabalho com artes começou em 2004 anos motivado pelo seu gosto e interessa na área.
A artista faz pintura a óleo e em acrílico com variadas temáticas.
Tereza Rosmo já participou de diversas exposições coletivas em Brasília, principalmente no Centro de Artes.

Perfil do artista Gilson Filho

Gilson Filho, natural do Rio de Janeiro, fez cursosde desenho de arquitetura, básico de desenho, serigrafia, aerografia. Morador de Sobradinho há 12 anos, onde desde 2001 participa de mostra coletiva em comemoração ao aniversário da cidade. Desde 2005 é integrante da SAPB. Utiliza técnicas como aerografia, óelo sobre tela, acrílica sobre tela, giz de cera e pastel, preferindo desenvolver temas abstratos com técnica mista. Expõe seus trabalhos desde 1996 e já participou de mostras em diversos espaços culturais do DF, entre os quais; Saguão do Pálacio do Buriti, Academia da PCDF, Manhattam Plaza, ANATEL, APAE/DF, LBV, Faculdade ESPAM, Foyer do Teatro Nacional dentre outras. Alguns trabalhos podem ser vistos no site artwave.ning.com.

Perfis da artista Elca Cascão de Oliveira



Elca nasceu em Brasília em 1962. Cursou Artes Plásticas na AEUDF, de 1999 a 2003. Adquiriu conhecimento de técnicas em acrílico e óleo sobre tela, pastel seco e oleoso, desenho, aquarela e nanquim. Foi orientada pelos professores Azevedo, Gildred, Izabel, Lelo, Adauto, entre outros. Em 2005, com a artista Odalva Guimarães, conheceu a técnica em aplicação de texturas. Participou de 19 exposições coletivas no Brasil, 5 exposições individuais e 3 exposições coletivas internacionais, todas na Europa. Faz parte dos artistas que compôem o livro Galery Art Brazil 2008 e 2009. A artista adquiriu o cadastro de Artistas Plásticos Profissionais da Secretaria do Estado de Cultura do GDF em 2004.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Perfil do artista Moreira de Azevedo

Moreira de Azevedo nasceu em Portugal e fez cursos de arte e cerâmica em Paris e também estudou na Academia de Belas Artes.
Seus trabalhos abordam o realismo e o simbolismo.
O artista começou a expor com 52 anos, hoje com 78, o artista já participou de diversas exposições individuais e coletivas em alguns países, possui uma galeria em seu país natal e participa do Centro de Artes em Brasília.

Perfil do artista Mauro Laforga

Mauro Laforga é natural de Presidente Bernardes, em São Paulo e atualmente vive entre o eixo São Paulo-Brasília. Mauro iniciou sua carreira artística no ano de 2004 e já apresentava interesse pela arte antes de se aventurar em suas criações.

O artista já participou de diversos cursos e oficinas de artes. Sua temática mais usual envolve paisagens, natureza morta e imagens abstratas.

Apesar do pouco tempo de carreira, fez parte de exposições importantes, dentre elas: Art Galery na LBV em Brasília, Diante de Todos os Temas no SESC de Brasília, Registro do Sensível na Galeria Mali Villas-Bôas em São Paulo, Ambiquidades de Nossos Tempos no Espaço Leia Mais em São Paulo, e também expôs no Espaço Cultural Restaurante Kabuki em novembro de 2008.

Perfil do artista Lourenço de Bem

Lourenço de Bem nasceu em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul e vive em Brasília desde o ano de 1962. Sofreu grande influência por parte de seus pais que eram artistas plásticos e também educadores e de seu pai que era também arquiteto. Desde pequeno, Lourenço teve contato com as artes aprendendo desenho, pintura, gravura e escultura que estiveram muito presentes inclusive em suas brincadeiras da infância.


O artista, que expõe individualmente desde 1977, fez curso de policriatividade no CRESÇA e teve muito contato com o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, tudo isso colaborou ainda mais para aumentar sua visão e experiência no campo artístico.


Em 1989 fundou o ateliê que leva seu nome, onde trabalha como pintor e escultor e busca novas abordagens e materiais para a sua criação. Lourenço de Bem é experimentalista e já fez trabalhos em pintura, escultura, papel machê e cimento.


No Ateliê Lourenço de Bem, ele mantém uma escola de artes e dá aulas de pintura e criatividade e se reúne com artistas locais para debates, criação de projetos e exposições sendo grande incentivador da cultura e dos novos talentos.

Perfil da artista Italva P. Wyatt

Italva P. Wyatt nasceu em Itabuna, BA, em uma família de artistas de renome, com merecido destaque para Telmo Padilha, poeta e escritor conhecido internacionalmente. Reside atualmente em Brasília, onde se encontrou com a arte. Em 1979 formou-se em Artes Plásticas pelo ICAT/AEUDF, onde veio a ser professora de pintura a óleo, de 1980 a 1984 e 1989 a 1991.

Participou de várias exposições, coletivas e individuais, e recebeu vários prêmios: Aquisição, no II Salão Riachuelo, do Clube Naval; Menção Honrosa, no I Salão de Artes Feminino, da Associação da Mulher Profissional e de Negócios do Brasil, e Menção Honrosa, no VI Salão de Pinturas do Clube do Exército.

“O talento da artista é facilmente identificado pela sensibilidade de sua interpretação. Faz uma arte de pesquisa e de busca; sentimos a grandeza de sua obra refletida na suavidade das linhas, variedade de matizes e profundidade das idéias. O seu trabalho enleva as pessoas e as transporta para agradáveis momentos.” (Citação – Gildred Nascimento).

“Sua tendência abstrata é muito rica em criação, não tendo quem se assemelhe a ela. O que ela cria em suas telas, aflora de seu íntimo, de sua mente, não se prendendo a nenhum esquema artístico. Olhar as pinturas de Italva é entrar num mundo novo, cheio de beleza e sentimento.” (Citação – Odalva Guimarães).

Sua última exposição foi composta de pintura abstrata contemporânea. Participa atualmente de eventos realizados pelo Centro de Artes, onde também presta sua colaboração.

Perfil da artista Irani

Irani é pernambucana e mora em Brasília desde 1980. É formada em Direito pelo UniCeub e em letras pela FEUDUC/RJ. Teve sua formação em artes plástica no Centro de Artes sob a orientação dos professores Moreira de Azevedo e Gildred Mascarenhas. Trabalha com artes desde o ano 2000.

Sua motivação para estudar artes foi, em primeiro lugar, uma necessidade de busca interior de conhecimento. Em segundo, foi a necessidade de aprender, de se aprimorar, de conhecer novas técnicas. Sempre gostou de desenhar e pintar, mas o fazia de forma amadora.

Participou de algumas exposições coletivas, entre elas: Primeira Mostra dos Servidores do Legislativo, no Congresso Nacional em Outubro de 2003; Exposição de Artes Espaço Cultural Santos Dumont em Maio 2004; II Mostra de Arte do Legislativo em 2004 e III Mostra de Arte do Legislativo em 2005. Uma de suas ilustrações foi escolhida para ilustrar o calendário de 2006 do SINDILEGIS.

Perfil da artista Myriam Morato

Myriam Dias Morato é mineira, mas foi em Brasília que começou a dar suas primeiras pinceladas. É artista plástica desde 2001. Seu mestre de pintura sempre foi Lourenço de Bem, um artista rico em ensinamentos a transmitir. Myriam já participou de várias exposições individuais e coletivas.

Apesar de pintar preferencialmente telas figurativas, pode fazer telas abstratas, pois acredita que não há um ponto de partida para iniciar um quadro. Para ela, formas e cores exercem um papel central na sugestão da imagem. Myriam tem predileção pelas cores magenta e mostarda. Um quadro pronto representa o espelho do desejo e um sonho realizado.

Perfil da artista Aurea Rodrigues

Aurea Rodrigues Pinto nasceu em Alto Paraíso, Goiás. Apesar de ter sua formação em Psicologia trabalha com artes há seis anos. O que mais a motivou a trabalhar com artes foi seu amor pela natureza, temática que é a sua preferida.

A transparência, contrastes e leveza de tons da pintura em aquarela a levou estudar e aprimorar esta técnica. Segundo ela não existe limites para a arte, cada obra realizada permite explorar e melhorar. Iniciou suas atividades no Colégio Santa Marcelina, onde está até hoje. Aurea fez diversos cursos intensivos de faiança, de óleo sobre tela e de perspectivas. Além da pintura em aquarela também retrata suas inspirações em pinturas a óleo e trabalhos em faiança

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Perfil da artista Socorro Mota

Socorro Mota nasceu no Rio Grande do Norte. Veio para Brasília em 1979, para exercer suas atividades jurídicas. A cidade, ainda em formação cultural e exalando arte, a encantou, e ela resolveu ficar.

Socorro é artista plástica profissional, cadastrada na Secretaria de Cultura do GDF, sócia do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo e do Comitê Nacional Brasileiro da Associação Internacional de Artes Plásticas (AIP/UNESCO). Além disso, é sócia fundadora da Sociedade de Artistas Plásticos de Brasília (SAP/Bsb) e da Associação Candanga de Artistas Visuais (ACAV).


A artista já realizou várias exposições individuais, em Brasília e em outros estados brasileiros, e participou de outras tantas, coletivas. Recebeu premiações nacionais e internacionais e possui obras em acervos públicos e particulares, no Brasil e no exterior.

Nos últimos 15 anos, Socorro tem tentado expressar, por meio da arte, suas reflexões e preocupações. Questiona-se como seu trabalho poderia contribuir para um mundo melhor e sobre a razão da arte para a sociedade. Por esses motivos, desenvolve exposições com temas que lembrem aos observadores o ser humano, suas fraquezas e necessidades, e as mazelas sociais.

Perfil do artista Sérgio Mário

Sérgio Mario Bottega de Queiroz Gonçalves, ou Sergiomá, nasceu no Rio de Janeiro e veio para Brasília em 1980. É economista e artista plástico. Pinta desde 2000, como autodidata, tendo sido orientado pela artista Laís Meneghetti a fim de aprimorar-se tecnicamente.
Formou-se no Centro de Artes Starsts de Brasília. Em dezembro de 2003, recebeu o prêmio de 2º lugar no XXVIII Salão Brasília – Marinhas, com o quadro “A Regata”.

As telas de Sergiomá são, em sua maioria, arte figurativa, mas que procura transmitir algo mais que a simples reprodução da natureza. O artista procura olhar os quadros de maneira diferente, bagagem adquirida em inúmeras visitas aos museus do exterior e do contato com as obras dos grandes pintores mundiais.

Observando o cotidiano, o artista desenvolveu temas folclóricos e populares, como favelas, escolas de samba, meninos soltando pipa, procissões, meninos de rua e elementos da diversidade étnica brasileira.

Sergiomá procura não se prender a estilos ou técnicas determinadas, seu trabalho é contemplativo e livre. Seus quadros expressam sua criatividade e sensibilidade. É alguém que, na terceira juventude, descobriu um modo alegre e descontraído de viver a vida.

Perfil da Artista Junira Klein

Junira Klein é natural de Santiago (RS). Chegou em Brasília no ano de 1974.
De 1975 até 2005, dedicou-se a lecionar pintura em porcelana.
Em 2002, ingressou no atelier de Lourenço de Bem, tendo participado de várias exposições.
Junira encontra na natureza a sua fonte de criatividade.

Perfil da artista Marilda Morais

Marilda Alves de Morais nasceu em Ituiutaba, em Minas Gerais. Praticamente durante toda a sua vida, produziu e produz algum tipo de arte: na infância, se dedicou a bordados, crochet e tricot; na adolescência, desenvolveu gosto por pintura em tecido, papel e porcelana; também trabalhou com teatro e dança e aprendeu tocar alguns instrumentos musicais; desde 1997, a mineira faz desenho e criação de jóias e, desde 2001, também faz esculturas.

Marilda Morais tem formação superior em Enfermagem pela USP de Ribeirão Preto, SP. A artista não chegou a estudar artes, mas fez curso de extensão em Design de jóias pela UnB, além de curso de joalheria básica e avançada na Escola de Joalheria Fernando Mundin. E, atualmente, freqüenta o Ateliê Huet Azevedo, de escultura.

Sua temática preferida, no momento, é a forma humana feminina, sem detalhes. Marilda desenvolve esculturas que se originaram, em alguns casos, de peças de joalheria que ela mesma criou e já participou de exposições tanto no Brasil quanto no exterior.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Perfil da artista Sheila Beatriz

Sheila Beatriz é mineira, mas morou bastante tempo em Goiânia onde cursou Educação Artística com Habilitação em Música na UFG e lecionou piano e musicalização básica. Sheila mudou-se para Brasília onde continuou dando aulas de música.

Em 2005, conheceu o ateliê de Lourenço de Bem, e ali encontrou nas artes plásticas uma nova possibilidade de expressão artística. De lá pra cá, ela está sempre buscando outros caminhos que venham acrescentar e ampliar sua percepção de arte.

A artista explorou bastante os temas água e natureza morta e está sempre disposta a criar novas temáticas por gostar do dinamismo em seu trabalho.

Sheila Beatriz já participou de exposições coletivas junto com colegas do ateliê e também três individuais que foram muito importantes para sua carreira: Exposição “Acqua” no Jardim Botânico de Brasília, “Entre águas e pedras” no Crepe au Chocolat e “Dois Momentos” no Espaço Chatô.

Perfil da artista Maria Pacca


Maria Pacca nasceu em São Paulo. Ainda criança, foi para os Estados Unidos e formou-se em artes na State University de Long Beach, Califórnia. Aprofundou sua carreira artística no Chouinard Art Institute de Los Angeles. No Havaí, estudou aquarela. No Colorado, pintura a óleo.

A artista já realizou várias exposições, em vários lugares, como Guatemala, Havaí, Los Angeles, Colorado e no Brasil. Atualmente, ensina desenho da figura humana na Galeria Ecco. Já deu aulas de pintura no Centro de Criatividade da Fundação Cultural do DF.

Maria Pacca trabalha várias temáticas, como a natureza, a figura humana, questões filosóficas, tempo e espaço. A vida toda trabalhou com arte, desde a infância. Foi incentivada por seu pai, também artista.

Perfil do Artista Clodoaldo Silveira

Clodoaldo Silveira Neto, ou Aldo, como prefere ser chamado, nasceu em Brasília. Formou-se pelo UniCeub, em 1990, mas começou a estudar artes em 2000, em Belém do Pará.

Em 2008, o artista realizou a exposição Pássaros da Amazônia, Cores em Liberdades, exibindo 28 telas. Também participou de exposições coletivas nos anos anteriores, como a Mostra do Servidor Público no STJ (2006) e a Exposição Brasília, na Torre de TV (2007).

Aldo acredita que sua inspiração para a arte vem da alma. Ele diz amar as cores, a perspetiva, a criação. Busca visualizar o que pretende transmitir para depois criar. Seu lema é o belo e o equilíbrio estético.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Perfil da artista Gildred Mascarenhas

Gildred Mascarenhas Nascimento é natural de Muritiba, Bahia. Formou-se pelo Instituto de Cooperação e Assistência Técnica da Associação de Ensino Unificado do Distrito Federal (Icat/ AEUDF).

A artista trabalha com arte há 31 anos. Já realizou e participou de diversas exposições, tanto individuais como coletivas, em várias cidades, e ganhou diversos prêmios e menções honrosas. Atualmente, possui obras em Portugal, Suíça, Costa do Marfim e França.

Gildred expressa, em seu trabalho, uma preocupação constante com a espontaneidade da pintura. Suas obras revelam o entusiasmo pela vida, o prazer de descobrir as cores, a expressão de seu momento criativo.

Perfil da artista Fernanda Curado


Fernanda Maria Curado de Oliveira Lemos Soriano Mota é natural de Lisboa, Portugal. Formou-se no curso de Artes Plásticas do Centro de Artes Starsts - AEUDF – (Associação de Ensino Unificado do DF). Também estudou técnicas de gravura, desenho, pastel, aquarela, acrílica e óleo.

Fernanda trabalha com arte há 18 anos. Já participou de várias exposições coletivas e realizou outras tantas, individuais. Foi premiada com o 1º lugar no XXV Salão Riachuelo, com a Obra Jardim. Sua principal motivação é o gosto pelo belo. A artista tenta reproduzir o interior dela própria nas telas. Trabalha especialmente com a representação da figura humana.

Perfil da artista Eusanete Barcelos Lucas Sant'Anna


EUSANETE SANT´ANNA


Nascida no Espírito Santo e radicada em Brasília a advogada e escritora Eusanete Sant'Anna teve como mestre o artista plástico Lourenço de Bem. A artista adota um estilo contemporâneo, com temáticas figurativo abstracionistas e abstratas. Técnica Artística mais utilizada é acrílico sobre tela e técnica mista.

Eusanete Sant'Anna produz arte para um público que busca liberdade. Atualmente vem se dedicando à pesquisa de novas propostas artísticas.

Em 2006 conquistou inúmeras premiações: duas medalhas de ouro no Brasil, uma de prata em Edimburgo (Escócia) e uma de bronze em Madri (Espanha). Só este ano participou de seis exposições, sendo uma no Brasil e as demais na Europa.

A obra da artista vislumbra uma atmosfera poética, pueril e livre. Sua desenvoltura com o abstrato é perfeita, glamurosa, mas também inconsciente.

Curadoria

Lorena Ferraz Cordeiro Gonçalves
Socióloga formada pela Universidade de Brasília (UnB) e gestora de projetos culturais, com experiência na formulação e gestão de projetos nacionais e internacional (Brasil- Espanha). Pesquisadora do Laboratório Transdisciplinar de Estudos sobre a Performance/ UnB, com ênfase em patrimônio cultural.
Sensível às artes e à história da arte desde criança, estuda Belas Artes (Centro de Artes) com o professor Moreira Azevedo, e se dedicou a pesquisar (estudo de campo) museus no Brasil e no mundo durante o ano de 2008. A partir do contato com as obras dos grandes mestres da pintura e escultura no mundo desenvolve a habilidade de curadoria, que culmina na formulação do Projeto Vernissage Brasília 2009. O projeto é uma iniciativa privada, que conta com a parceria das boas instituições de arte de Brasília e também com seus melhores artistas.

Perfil da artista plástica Salma Manzano

É natural de Anápolis, GO. Desde criança, gostava de desenhar e colorir seus trabalhos escolares. Em 1981, começou a realizar um sonho, até então impossível: pintar telas. Teve uma excelente professora — Joyce Damasceno. Com ela, pintou muitos casarios, paisagens e marinas. Em 1996, resolveu enfrentar novos desafios, procurando outras técnicas e estilos. Desde então, tem o prazer de ser aluna do professor Lourenço de Bem, com quem está aprendendo técnicas contemporâneas. Participou de centenas de mostras coletivas e já realizou três exposições individuais. Hoje, a versatilidade é sua principal característica, pois faz aquilo que o momento proporciona, apresentando resultados cada vez mais dinâmicos. A descoberta do prazer de pintar deu-lhe liberdade para a busca de uma forma totalmente solta, com criatividade e ousadia, sugerindo nas telas o que tem guardado na alma.

Perfil da artista plástica Rosa Nardini Veiga


Rosa Nardini nascida em Brodóski, interior de São Paulo, começou a carreira de artística plástica nos anos 70. Iniciou seus trabalhos depois de fazer cursos particulares com artistas de referência de Brasília, intercalados com cursos de artes na Fundação Cultural do Distrito Federal. Posteriormente participou de cursos ministrados na UDF (Universidade do Distrito Federal) e no Centro de Arte Starts.
Durante sua carreira participou de importantes exposições coletivas como do Ministério da Marinha, Banco Central, Shopping Pátio Brasil, Fundação Cultural do DF entre outros. Em algumas dessas exposições seus trabalhos foram recompensados com prêmios, citações de louvor e menções honrosas.

Exposições:
Centro de Art e Lazer Camuti
II Mostra de Arte Feminina no Banco Central
EXPO 21 – “Luz, Cor Emoção”
5ª Pinte Brasília
“Semana da Arte Moderna”
7º Comando do Distrito Naval
“XXX São Brasília-Marinhas”
Instituto Brasil-Itália, em Milão - Itália

domingo, 16 de agosto de 2009

Perfil da artista Plástica Izabel Persijn



MARIA IZABEL SPEZIA PERSIJN


Izabel Spezia Persijn
Pintora, desenhista, post stamp designer, escultora e gravadora, formou-se em Comunicação, com pós-graduação no Brasil e na Holanda. Planejou e executou vários audiovisuais, criou inúmeras logomarcas, posters, cartões postais, cartazes, capas de livros e ilustrações para revistas, cartões de natal, moedas, e mais de 50 selos comemorativos para os Correios. Foi professora de Artes Plásticas e Progamadora Visual. Participou em mais de 40 exposições e já foi citada em jornais no Brasil, no exterior e em revistas especializadas em artes. Participou de Workshops, representou o Brasil no Chile e em Aruba e já desenhou quatro selos para os Correios do Paraguai e mais de 50 selos postais para os Correios do Brasil, como também aerogramas de Natal. Entre outros lugares, já expôs no MASP, São Paulo; Jardim Botânico, RJ; Universidade Federal do Espírito Santo; Caixa Econômica Brasília; Secretaria de Cultura de São Paulo, Embaixadas da Colômbia, Espanha e Itália; Senado Federal; ECT Galeria de Arte - Brasília e Centro Cultural dos Correios - Rio de Janeiro; Aruba Art Festival; Aalst, Bélgica; Foyer do Teatro Nacional, Espaço Cultural 508 Sul, Museu Nacional do Conjunto Cultural da República e no Museu de Arte de Brasília.
Telefones: (61) 3468.4466
Cel. (61) 8175.0296
E-mail: izabel.persijn@uol.com.br / izabel.spezia@uol.com.br


Perfil da Artista Plástica Kátia Pereira


Brasileira, Artista plástica há 15 anos, formada pelo Centro de Artes de Brasília. Vem participando de várias exposições, coletivas e individual, desde de 1995. Tamém é aluna no Atelier do artista plástico Lelo. Hoje dedica-se exclusivamente à arte: pintura e aquarela. Fez Vernissages em reconhecidos pontos culturais de Brasília como Casa d’Itália, Casa do Ceará entre outros.

Kátia é uma artista versátil, dona de um traçado forte e cores únicas que tecem obras de uma sutileza reconhecível.

Perfil da Artista Plática Deuseni Martins



Deuseni Martins chegou em Brasília em 1972. Veio de Fortaleza, onde iniciou-se no desenho e na arte-final. Foi funcionária/desenhista do serviço público federal - projetos gráficos, ilustrações, publicações, cartazes, etc. Nesses muitos anos de atividade na prancheta, seu traço incorporou uma identidade característica, que tem resistido ao tempo e que é notado sempre, mesmo sendo o seu trabalho produzido sob diversas técnicas. Trata-se da linha forte, marcada, que está na pintura, na escultura e na xilogravura - esta última, cordelista, tem um viés pessoal importante, supre tanto a necessidade de desenhar propriamente, como a de contribuir para a preservação da base cultural da sua terra, o Nordeste.
Pioneira e autodidata, foi membro fundador da Associação dos Artistas Plásticos do Distrito Federal, em 1973. Na Secretaria da Cultura, encontra-se cadastrada como artista profissional sob o nº 100. Possui graduação em filosofia e escreve ensaios que fazem parte de projetos de pesquisa sobre estética e arte.



A artista vem expondo seus trabalhos desde 1987, no Brasil e no exterior. Deuseni, nas palavras de Favita Obino, presidente da ACAV:

“Com obras absolutamente fantásticas, Deuseni transporta para suas telas cores vibrantes, onde mesmo as supostamente frias, fervem à distância do olhar. A isso se soma traçado, com a força de movimentos irritados, quase esquizofrênicos "à La Gogh", naquilo que vem se tornando sua marca registrada – o trabalho de uma artista apaixonada pelo que faz.”

sábado, 15 de agosto de 2009

IMPORTANTE: Entrega das obras para Vernissage Brasília 2009

Artist@as queridos,

Por favor entreguem as obras de vocês no dia 20 de agosto, quinta-feira próxima, no Tryp Park Meliá Hotel, SHS Quadra 6 - Bloco F Setor Hoteleiro Sul. Brasília – DF.

A equipe do Vernissage Brasília 2009 estará recebendo as obras de vocês das 20h:30 às 22h:00, por orientação da gerência do hotel. Vocês devem entrar pela garangem subterrânea e informar que vieram trazer obras para um evento, para não pagarem estacionamento. Procurem a área de descarga no estacionamento. Alguém da equipe estará lá para orientá-los.

Aguardo todos!! É muito importante que entreguem as obras na quinta a noite, na sexta trabalharemos exclusivamente no estudo e montagem da exposição, sob orientação do professor Moreira Azevedo, Flavita Obino e Celina Ribeiro.

Obrigada, Lorena Ferraz C. Gonaçlves.


vejam mapa:

OU

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Perfil da artista Rafaela Marques

Rafaela Marques nasceu em Montevidéu, no Uruguai. Formou-se em psicologia em Brasília no UniCEUB e, durante o curso, estudou um semestre em Barcelona, na Espanha.

Rafaela começou a pintar com 15 anos de idade de maneira autodidata. A artista usa seus conhecimentos na área de psicologia para retratar as relações humanas em seus quadros, buscando, em cada obra, provocar no observador uma reflexão sobre as formas de sofrimento.
Rafaela Marques se interessa pela interação entre os meios interno e externo dos personagens que cria para seus quadros. Sua principal temática são o corpo humano e o medo. A artista fará sua primeira exposição no Vernissage Brasília 2009.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Perfil da artista Flávia Obino Boeckel

Flávia Obino, de família gaúcha, nasceu no Rio de Janeiro. Formou-se em Direito e Música na UFRJ, em Biblioteconomia na UnB, fez cursos de pintura e escultura em Brasília e no Rio, também é formada em Arts and Sciences nos Estados Unidos e tem título de Master em Public Affairs & Political Science em SUNYA de Nova York.

Flavita, como gosta de ser chamada, trabalha com artes desde os 12 anos de idade motivada pela curiosidade e amor a essa área. Foi muito influenciada pela mãe, pianista, que incentivou seus talentos e sua paixão pela arte. Flávia gosta de ser artista sem discriminar tendências, linguagens ou estilos explorando todas as áreas das artes plásticas e visuais. Ela fez diversas exposições nacionais e internacionais desde 1973 sendo premiada em algumas oportunidades. Mais informações podem ser encontradas no site oficial da artista: www.arteflavita.com

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Perfil da artista Cassia Arcoverde

Cassia Arcoverde nasceu em São Paulo, mas se considera uma paulista-brasiliense. Formou-se em Letras na UnB e em Artes Plásticas na FBT, além disso, fez vários outros cursos na área artística. Seu interesse pelo assunto, segundo ela, existe desde que se conhece por gente. Cássia foi motivada pela convivência com pessoas amantes do meio artístico e pela oportunidade de participar de várias oficinas de teatro e artes em geral desde a infância. Para a artista seu grande incentivador nas artes plásticas foi Vicente de Soza.

Sua temática atual é o abstrato contemporâneo. Cássia se encantou pela encáustica (desde sua manufatura até os múltiplos efeitos de sua plasticidade). A artista define a técnica como o atual veículo de sua expressão artística pela estrutura e temperatura transformadas em matéria.

“Cássia Arcoverde possui inata alma de artista que, aliada a técnica pictórica, cria momentos de rara beleza, que se sobrepujam na sua atual fase em encáustica, denotando extrema sensibilidade ás cores e às formas abstratas” declarou sobre ela Fábio Porchat (presidente do Conselho da Academia Brasileira de Arte, Cultura e História, diretor da Academia Latino-Americana da Arte e curador da Casa de Fazenda do Morumbi).

Para Vera Simões (produtora cultural e crítica de arte em São Paulo) Cássia Arcoverde “trabalha mesclando pesquisas em uma composição de linguagem contemporânea, na qual, utilizando o recurso da encáustica, obtém resultados capazes de assegurar seu amadurecimento como artista, senhora de uma linguagem própria e dominante”.

A artista já participou de dezenas de exposições nacionais e internacionais, individuais e coletivas dentre elas “Máscaras Príncipescas” – para o baile da peça O Fantasma da Ópera- Modelagem-Cultura e moda em 2006, X Salão de Artes Plásticas Brasil/ Uruguai comemorativo aos 100 anos da cidade de Punta Del Est e dos 10 anos de Conrad Resort e Cassino em 2007, III Panorama Brasília de Artes visuais em 2009. Cássia já foi premiada em várias oportunidades, a mais recente em 2008 ganhando Medalha de Ouro e Troféu Comemorativo São Paulo - 454 anos na Casa Da Fazenda do Morumbi.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Obras de Malu Perlingeiro

Aqui vocês conferem duas obras da artisa Malu Perlingeiro que já teve seu perfil postado no blog do Vernissage Brasília 2009. Confiram muito mais no evento. Aguardem.




Entrevista com Celina Leite Ribeiro

Entrevista com Celina Leite Ribeiro, dona da Art&Art Galeria

Vernissage Brasília 2009: Você tem galeria e mexe com arte há mais de 20 anos. Me conte um pouco da sua trajetória e sua relação com o mundo das artes.
Celina Ribeiro: A coisa começou muito por acaso. Eu escrevia pra um jornal na cidade de Santos que era distribuído aos domingos. Eu fazia toda a parte de arte, entretenimento, cinema, teatro. Fazia muitas entrevistas com os artistas nas exposições de arte. Acabei me apaixonando pela arte. Fui morar em São Paulo e trabalhar na assessoria da Caixa Econômica. Escrevia para o jornalzinho interno e fazia entrevistas com os artistas que expunham em algumas agências da Caixa. Quando mudei para Brasília, resolvi abrir uma galeria de arte. Eu era autodidata, estudava arte, lia muito sobre o assunto, e era uma paixão. Era uma coisa que me fazia muito bem e continua fazendo muito bem até hoje. Me dá muita alegria, muita esperança de um mundo melhor.

VB09: Brasília, mesmo sendo uma cidade jovem, já produz boa arte?
CR: Há talentos incríveis, a arte evoluiu de uma maneira muito rápida nesses 20 anos. Existe uma identidade dos artistas de Brasília. É uma coisa mais terra, mais rústica, cores quentes. Você reconhece a obra, a cidade já tem uma linguagem própria na arte. É uma coisa inconsciente que está nas pessoas, nos artistas.

VB09: Em uma entrevista, você disse que para viver de arte é preciso estudar. Por quê?
CR: A arte pode existir como um dom natural que a pessoa tem, mas a grande maioria precisa dar um alimento a esse dom, porque se ele não for alimentado, pode estagnar. Não há necessidade de ser um estudo sistemático. Se você não tem pendor para estudar os expressionistas, por que não estuda os impressionistas? Não há necessidade de estudar a fundo toda a arte, você pode se dirigir para aquela que goste mais. Mas, para isso, é preciso conhecer. Quanto mais você educa seu olhar, vai mudando seus parâmetros, seus gostos, vai se refinando.

VB09: Qual a importância de uma galeria como a sua no cenário artístico de Brasília?
CR: Eu tenho uma galeria de médio porte. Não tenho nenhuma pretensão de mostrar uma arte elitista, meu papel não é esse. Minha função é escolher arte de qualidade, de todos os padrões, do contemporâneo ao clássico, um impressionista... Eu absorvo tudo, desde que tenha um padrão mínimo de qualidade. Não importa se o artista tem formação acadêmica ou se não tem, importa a qualidade da obra.

VB09: Como você avalia o interesse por arte em Brasília?
CR: Há 20 anos atrás, quando comecei, as pessoas me pediam muito para combinar (as obras) com o que tinham em casa, eu ficava até meio brava com isso. Mas eu percebo que o brasileiro não tem culpa disso, porque a nossa formação não é essa de ir a museus, freqüentar galerias, estudar artes. De uns tempos pra cá, isso mudou radicalmente. Hoje em dia, as pessoas já sabem o que é arte. Você não vai tirar um Picasso da parede porque ele não é da cor do seu sofá. É melhor tirar o sofá e deixar o Picasso reinar sozinho, porque o sofá é feito em série, não é uma coisa artística, e aquela obra de arte é única.

VB09: Qual a relação da Art&Art Galeria com o Vernissage Brasília 2009?
CR: A Lorena (Ferraz, organizadora do evento) nos procurou para que a gente a ajudasse com o Vernissage. Nós vimos a relação de artistas e acrescentamos alguns à lista dela, que achamos que daria uma representação muito boa. É uma iniciativa muito interessante. Ela é uma menina nova que tem um talento incrível para eventos, que esta fazendo tudo muito profissionalizado, a gente só pode apoiar e aplaudir.

domingo, 9 de agosto de 2009

Entrevista com Flavita Boeckel



Entrevista com Flavita Boeckel, presidente da Associação Candanga de Artistas Visuais (ACAV)


Vernissage Brasília 2009: Depois de toda sua formação artística musical, você enveredou para as artes pictóricas. Por quê?
Flavita Obino: Depois que a mamãe morreu, ficou muito difícil para mim voltar a tocar (Flavita é filha da pianista Nise Obino). Até vendi o piano. A música, de todas as artes, é a mais completa. Para não me afastar completamente das artes, comecei a pintar.

VB09: Você já morou, por vários anos, na Europa e nos EUA. Como essas experiências te influenciaram?
FO: Morar no exterior dá uma visão muito boa, abre sua cabeça. Sempre digo para os meus filhos que a geografia e historia a gente aprende melhor viajando. A gente estudava várias línguas, para poder nos comunicar melhor. Nós íamos a museus, freqüentávamos vários locais onde realmente se vive a arte, ateliês de artistas. Era muito bom.

VB09: Você, como uma artista renomada, acha que é difícil viver de arte?
FO: Muito. Conheço uns poucos casos, como Glênio Bianchetti, o Lourenço de Bem, que vive da arte e das aulas que dá, o Omar Franco, o Darlan Rosa. Eu tenho meu salário de aposentada.

VB09: Quem faz parte da ACAV atualmente?
FO: Nós temos agora 115 artistas, em 2 meses de existência. Há um rigor muito grande na aceitação dos que vão se filiar. Senti a repercussão do movimento por parte dos formandos da UnB. Então, eu disse: “Vamos juntar forças, porque vocês têm o sangue jovem, a arte contemporânea mais latente, e nós somos a turma velha. Vamos unir forças, nossa experiência com a juventude de vocês e vamos lutar contra o inconformismo, contra a injustiça, contra o preconceito.” A nossa associação está florescendo. Já fomos a várias exposições aqui, em São Paulo e outros estados.

VB09: Qual a missão da Associação?
FO: A ACAV tem a missão de tomar conhecimento de tudo o que esta acontecendo, de participar. Já temos CNPJ, que permite que partamos p a organização de uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público). Fiz questão de botar no estatuto coisa típicas dos Direitos Humanos, a questão ambiental, sustentabilidade. Nós orientamos os artistas a não usarem materiais tóxicos, porque se eles usam e ensinam os alunos a usar, estão espalhando uma coisa que deve ser substituída.

VB09: A ACAV tem de lutar por mais investimentos em arte?
FO: Sempre que há alguma reunião na FUNARTE, estamos presentes exigindo investimentos. Por que investir milhares de reais para uma pessoa quando esse dinheiro pode ser destinado a vários projetos? Prestígio político?Não se justifica.

VB09: Qual a relação da ACAV com o Vernissage Brasília 2009?
FO: A Paula Marques e a Lorena Ferraz (organizadoras e curadoras do evento) entraram em contato com a gente para que indicássemos e selecionássemos um grupo de artistas que em interesse na comercialização das suas obras. Ninguém vive se não tiver um retorno, naturalmente, mas há um outro lado, que nós temos que estimular acima de tudo, que é a arte pela arte.


quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Perfil da artista Akimi Watanabe

Akimi Watanabe, filha de imigrantes japoneses, nasceu em Brasília e se formou como bibliotecária na Universidade de Brasília (UnB). Seu trabalho com a arte teve início em 1996 motivada pelo gosto de transmitir beleza para as pessoas e por sua afinidade com o mundo artístico. Em 2008 concluiu sua especialização em Artes Visuais: Cultura e Criação ministrada pelo SENAC- DF.
Sua temática favorita são as flores e o figurativismo. Suas mostras dão liberdade a visão, a imaginação e interpretação única de cada observador.
A artista já participou de diversas exposições de fotografias, dentre elas "Souvenir: lembranças de Viagens", "Revelações da Primavera", "Máscaras e Metáforas: um passeio poético pelo Carnaval de Veneza", "O Rito do Dragão: ano novo Chinês", e "Brasília-Roma: espelhos".

Convite para o Vernissage Brasília 2009


Clique para ampliar.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Perfil da artista Gloria Navajas

Gloria Navajas é natural do Rio de Janeiro, mas vive em Brasília desde 1961. É formada em economia e aposentada desde 1993, ano em que começou sua carreira na arte, de forma autodidata trabalhando com óleo, acrílico, aquarela e produzindo esculturas em cimento e bronze.
Desde sua infância, Gloria desenvolveu verdadeira veneração pela arte, o que se demonstrou desde cedo com sua habilidade para desenho. E apesar de não ter procurado educação formal em artes plásticas, essa é sua verdadeira paixão e seu grande sonho sempre foi poder se dedicar ao trabalho artístico sem amarras e obrigações. Sonho que pôde ser realizado após sua aposentadoria.Gloria Navajas costuma pintar paisagens, às vezes híbridas, figuras humanas e temas abstratos, que residem em uma dimensão entre o possível e o impossível. Tendo explorado diferentes técnicas e meios de expressão artística, a carioca descobriu seu talento para escultura e se dedicou a ela por alguns anos. Além disso, há quase oito anos explora a encáustica que, para a artista, é uma técnica única que facilita sua expressão por seus resultados diferenciais como o brilho, o colorido vivo e a transparência. Em sua vida com a arte, Gloria já participou de coletivas tanto com pintura como com escultura.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Perfil da artista plástica Raquel Nava

A artista plástica, Raquel Nava, formou-se na Universidade de Brasília (UnB) e estudou, em 2005, na Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade de Buenos Aires (UBA).
Na Argentina, freqüentou o Espacio Cultural Ricardo Rojas onde adquiriu contatos que a permitiram trabalhar no projeto a(fuera) do Estudio Abierto, evento artístico anual em Buenos Aires.
Já em Brasília, Raquel foi assistente de Cila Macdowell no Ateliê de Criação desenvolvendo vários vídeos e instalações. Em 2007, em parceria com artistas e grafiteiros locais, criou e administrou o ateliê-galeria Sub02.
A artista também trabalhou em vídeo cenografia em instituições culturais, dentre elas o SESC e o Teatro Municipal do Rio de Janeiro e já participou de 19 exposições no Brasil e no exterior.
Raquel Nava se interessa pela hibridez da poética contemporânea e é artista tanto com suportes tradicionais, como pintura e desenho, quanto com suportes modernos, como instalações, bricolagens e imagem digital.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Ficha técnica das obras

Prezados artistas,
Favor preencher a ficha técnica das obras que irão expor no Vernissage e reenviar para a organização do evento
nos endereços: vernissagebrasilia2009@gmail.com e
andreia@arteartgaleria.com.br

data limite: 15 de agosto de 2009.
ficha disponível: http://docs.google.com/View?id=dfssfvhq_5cvd2j5fh

Obrigada, a organização.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Entrevista com Lourenço de Bem

Entrevista com Lourenço de Bem, artista plástico que irá expor no Vernissage Brasília 2009.

Lourenço de Bem é artista plástico desde criança. Sua formação começa em casa: seu pai também é artista plástico e arquiteto, Glenio Bianchetti. Lourenço é um experimentalista. Trabalha com pintura, escultura em papel marchê e cimento. Mantém no seu ateliê uma escola de artes. Loureço de Bem é Minuto de Cultura. Lourenço de Bem é uma personalidade da arte de Brasília, com um currículo internacional, formando gerações de artistas em seu ateliê e inovando em técnicas e estilo de fazer arte.


Vernissage Brasília 2009: Quando você descobriu seu interesse pela arte e quando você decidiu que gostaria de ser um artista plástico?

Lourenço de Bem: Meu interesse pela arte começou bem cedo, sempre tive acesso aos materiais de arte e desde pequeno era incentivado a me expressar. Minha decisão de me tornar um artista plástico ocorreu da maneira mais natural possível. Eu vinha pintando os meus quadros quando então fiz uma viagem para Goiás Velho e lá comecei a pintar prédios e igrejas. Dessa forma, meus trabalhos começaram a ser vistos e algumas pessoas se interessaram em comprá-los. Naturalmente eu me tornei um pintor, assim, sem a intenção de virar um profissional.

VB09: Como se deu a evolução do seu trabalho ao longo dos anos até ele chegar ao que é hoje?

LB:
Eu comecei a representar o mundo que me envolvia. O mundo da representação você representa a obra de Deus e a obra do homem. Eu estava ali representando a obra do homem, a parte arquitetônica de Goiás Velho. E de lá pra cá as coisas evoluíram muito na minha cabeça. Como professor eu trabalho com um leque de possibilidades plásticas enorme. Então eu acho que nós hoje somos multi. Multifacetados. Multifracionados. Por isso que eu acho difícil você ter um estilo. O legal é que você muda e a pessoa vê que você está por detrás do trabalho. Muda tudo. Muda tema, técnica. Mas você está ali por detrás da obra.

VB09: O que gera essa identificação nas pessoas?

LB: Geralmente você é acompanhado. Não por todo mundo, mas tem uma parcela bem razoável. Por exemplo, quando eu fiz 30 anos apareceu gente dizendo “eu acompanho o seu trabalho desde a primeira exposição”. Olha que coisa linda. 30 anos! Tem gente que reclama até hoje que eu deixei de fazer natureza morta, representar volumes em transparência. Isso foi importante pra mim numa época. Eu ensino as pessoas a fazerem isso. Mas não é o que me motiva a fazer, hoje em dia.

VB09: Como é a sua relação com os materiais que você utiliza na suas obras? Como é essa escolha?

LB: A tinta que eu uso é de baixa toxidade. Eu trabalho do vinil ao acrílico, tudo à base de água. E nesse meio termo, milhões de granulações sintéticas, naturais, coisas que já foram usadas a muito tempo nas artes plásticas. Eu não gosto de usar nada que mata. Quinze anos de uma profissão e você vai arrumar uma doença fatal. Uso tudo o que eu puder, até aquilo que as pessoas não pensam que pode ser usado. Tudo aquilo que hoje, depois de eu interferir, você olha esteticamente como uma coisa bela e gostaria de ter dentro de casa. Isso tem haver com a arte Povera que é uma arte baseada na reciclagem, nos detritos da cidade. O lixo.

VB09: E em relação as suas esculturas da tribo do Zé, como foi feita a escolha do papel marche?

LB:
Eu sou um artista totalmente empírico. Eu ouvia pessoas falando do papel marche. Minha mãe e minha irmã fizeram um curso desse material e então resolvi ir a uma aula e ver como se fazia a massa do papel. E dali, daquela massinha que era pra fazer utensílios domésticos, pratos, coisas assim, eu adaptei para fazer formas mais volumosas. Com aquilo que as pessoas faziam pequenas coisas, eu fazia grandes quantidades. Entretanto, eu tive que adaptar o material, adaptei a cola, o grude. O papel marchê que eu uso é meu. Eu também ensino para outras pessoas, elas adoram e fazem coisas absurdas.

VB09: E como surgiu a tribo do Zé?

LB: Eu comecei a verticalizar uma imagem que foi o Zé. Ele foi a primeira figura que eu fiz. E ficou sendo o único por muito tempo, aí as pessoas começaram a falar que a figura solitária atraía solidão. Na época eu não estava muito bem emocionalmente, então eu fiz a Tribo do Zé, para ele ter amigos, mulher e filhos.

VB09: Fale um pouco do ateliê Lourenço de Bem e como se deu a parceria entre o Ateliê e o Vernissage Brasília 2009?

LB: Há 25 anos eu ensino, comecei substituindo meu pai na escola em que ele dava aula para depois então criar meu próprio ateliê.

Eu recebi um telefonema da organização do Vernissage que buscava artistas para expor. Elas mês pareceram pessoas jovens, dispostas e com bastante profissionalismo, que estão a fim de ganhar a vida com arte. Gostei. Elas me passaram vontade e segurança. Então por que não? E casualmente a nossa marchant mudou-se pra São Paulo e nós ficamos sem ninguém. Seria bom pra nós que precisamos delas pra vender e para elas que terão vários artistas expondo, mercadoria para trabalhar.

VB09: Qual a expectativa do Atelier em relação ao Vernissage?

LB: Tomara que seja ótimo, que todo mundo saia feliz. Porque ninguém quer fazer uma exposição só.